Calendário – Premiações (2022-2023)
Melhor Filme Sobre Mulheres:
- Vencedor: She Said
- Runner-up: Women Talking
- The Woman King
- Till
Melhor Filme Feito por uma Mulher:
- Vencedora: Women Talking – Sarah Polley
- Runners-up: Till – Chinonye Chukwu & The Woman King – Gina Prince-Bythewood
- Don’t Worry Darling – Olivia Wilde
Melhor Mulher Roteirista:
- Vencedora: Sarah Polley – Women Talking
- Runner-up: Rebecca Lenkiewicz – She Said
- Emma Donoghue – The Wonder
- Dana Stevens (e Maria Bello, story) – The Woman King
Melhor Atriz:
- Vencedora: Michelle Yeoh – Everything Everywhere All at Once
- Runner-up: Danielle Deadwyler – Till
- Vicky Krieps – Corsage
- Cate Blanchett – TÁR
Melhor Ator:
- Vencedor: Brendan Fraser – The Whale
- Runner-up: Colin Farrell – The Banshees of Inisherin
- Ke Huy Quan – Everything Everywhere All at Once
- Bill Nighy – Living
Melhor Filme Estrangeiro Sobre/Feito Por Mulheres:
- Vencedor: Happening
- Runner-up: Corsage
- Girl
- Murina
- Rickshaw
Melhor Documentário Sobre/Feito Por Mulheres:
- Vencedor: The Janes
- Runner-up: Lucy and Desi
- Aftershock
- Gabby Giffords
- Won’t Back Down
Melhor Igualdade de Gênero:
- Vencedor: Good Luck To You, Leo Grande
- Runner-up: Black Panther: Wakanda Forever
- Fire of Love
- The Woman King
Melhor Personagem Feminina em Animação:
- Vencedora: Meilin – Turning Red
- Runner-up: Izzy Hawthorne – Lightyear
- Belle Bottom – Minions: The Rise of Gru
Melhor Casal em Cena:
- Vencedores: Michelle Yeoh and Ke Huy Quan – Everything Everywhere All at Once
- Runners-up: Kevin Kline & Sigourney Weaver – The Good House
- Olivia Colman and Micheal Ward – Empire of Light
- Emma Thompson and Daryl McCormack – Good Luck To You, Leo Grande
Melhor Série de TV:
- Vencedoras: The Handmaid’s Tale & Yellowjackets
- Runners-up: Dead to Me & Julia
Prêmio Adrienne Shelly (Para um filme que se opõe veementemente à violência contra as mulheres):
Adrienne Shelly era uma atriz e cineasta promissora que foi brutalmente estrangulada em seu apartamento em 2006, aos quarenta anos, por um operário da construção civil do prédio, após reclamar de barulho. Seu assassino tentou encobrir seu crime pendurando-a em um chuveiro em seu banheiro, para fazer com que parecesse suicídio. Mais tarde, ele confessou que estava tendo um “dia ruim”. Shelly, que deixou uma filha bebê, havia acabado de terminar seu filme Waitress, no qual ela também estrelou e que foi homenageado em Sundance após sua morte.
- Vencedor: Women Talking
- Runner-up: She Said
- Don’t Worry Darling
- Holy Spider
Prêmio Josephine Baker:
Filha de uma lavadeira e de um músico, Baker superou o fato de ter nascido negra, mulher e pobre, e o casamento aos quinze anos, para se tornar uma artista lendária aclamada internacionalmente, estrelando os filmes Princesa Tam Tam, Moulin Rouge e Zou Zou. Ela também sobreviveu aos distúrbios raciais em East St. Louis, Illinois, quando criança, e mais tarde expatriou-se para a França para escapar do racismo nos Estados Unidos. Depois de participar heroicamente da clandestina Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial, Baker voltou aos Estados Unidos, onde atuou como defensora da igualdade racial. Seu ativismo levou a ataques do repórter Walter Winchell, que a denunciou como comunista, levando-a a travar uma batalha contra ele. Baker foi fundamental para acabar com a segregação em muitos teatros e clubes, onde ela se recusou a se apresentar a menos que a integração fosse implementada.
- Vencedor: Till
- Runner-up: Nanny
- Alice
- Master
Prêmio Karen Morley:
Karen Morley foi uma promissora estrela de Hollywood na década de 1930, em filmes como Mata Hari e Our Daily Bread. Ela foi expulsa de Hollywood por suas convicções políticas de esquerda pela Blacklist e por se recusar a testemunhar contra outros atores, enquanto Robert Taylor e Sterling Hayden eram informantes contra ela. E também pela ousadia de ter um filho e ser mãe, algo inaceitável para as estrelas femininas da época. Morley manteve seu ativismo político militante pelo resto de sua vida, concorrendo a vice-governador na chapa do Partido Trabalhista americano em 1954. Ela faleceu em 2003, impenitente até o fim, aos 93 anos.
- Vencedor: Women Talking
- Runner-up: The Woman King
- Alice
- The Drover’s Wife: The Legend of Molly Johnson
Prêmio Atuação e Ativismo:
- Vencedora: Geena Davis
- Frances McDormand
- Nichelle Nichols
Prêmio Honorário:
- Vencedora: Rita Moreno
- Angela Lansbury
Melhor Heroína de Ação:
- Keke Palmer, Alice
Melhor Diretora – Cineasta Corajosa:
- Olivia Wilde, Don’t Worry Darling
Coragem em Atuação [Assumindo papéis não convencionais que redefinem radicalmente as imagens das mulheres na tela]:
- Danielle Deadwyler, Till
- Anamaria Vartolomei, Happening
Melhor Elenco Feminino:
- The Woman King
Prêmio Mulher Invisível [Atuação coadjuvante de uma mulher cujo impacto excepcional no filme foi dramaticamente, social ou historicamente ignorado]:
- Charmaine Bingwa, Emancipation
Segredo Mais Bem Guardado [Filmes Desafiantes Negligenciadas]:
- Amitabh Reza Chowdhury, Rickshaw Girl
- Nana Mensah, Queen Of Glory
Prêmio Mulheres Salvando a Si Mesmas:
- The Janes
Pior Personagem Materna:
- Blonde, Julianne Nicholson como Gladys
Hall da Vergonha:
- Prêmios Gotham. Por remover a categoria de Melhor Atriz, reforçando o apagamento das mulheres.
- Citação de Anatomia. “Não importa o quanto eu faça, ainda não vou receber tanto quanto aquele cara, por causa da minha vagina.” – Jennifer Lawrence se manifesta contra o contínuo pagamento inferior de atrizes – a respeito de Lawrence ter sido paga cinco milhões de dólares a menos do que Leonardo DiCaprio por “Don’t Look Up” e menos do que o elenco masculino Bradley Cooper, Christian Bale e Jeremy Renner por “American Hustle”.
- Citação Cringe. As vergonhosas gravações de áudio de Harvey Weinstein. E ser lembrado deles/delas em “She Said”.
- Citação de informação de mais: Emma Thompson, por “Good Luck To You, Leo Grande”.
- Blonde. Por retratar apenas as piores fantasias sobre Marilyn Monroe, e nada de sua beleza, graça e inteligência.
- Blonde 2. Um filme que reexplorou Marilyn Monroe e me fez sentir mal por ela. Ela nunca teve uma chance no mundo dos homens, e este filme a explorou novamente por meio de cenas explícitas desnecessárias.
- Blonde 3. Uma atriz superestimada se expondo no filme. E pela exibição constante de embriões para defender os pró-vida.
- Blonde 4. Completamente impreciso. O retrato da atriz é superficial e clichê, e a parte do embrião falante aparece como uma inquietante declaração anti-aborto. Minha opinião…
- She Said. Um drama sobre a investigação do NY Times sobre as acusações sexuais contra Harvey Weinstein, “She Said” sai mais como uma promoção autocongratulatória para o NY Times, do que uma ênfase em suas vítimas e insinuando uma espécie de controle de danos para seus próprios numerosos escândalos – a farsa das armas de destruição em massa e, mais recentemente, pedindo a libertação de Julian Assange – sem um pedido de desculpas pela participação da mídia do jornal na orquestração de seu encarceramento.
- Festival de Cinema de Cannes. Por desrespeitar a crítica credenciada do Deadline e distinta membro do WFCC Valerie Complex, tratando-a com implicações racistas como uma intrusa lá. Sobre ser negro em Cannes: como as microagressões arruinaram minha experiência no festival
- Que vergonha DOC NYC. Por anunciar e depois apagar o nome de sua lista pública, convidando secretamente como convidado de honra um diretor de fotografia do Batalhão Neo-Nazi Azov da Ucrânia, Dmytro Kozatsky, que ostenta tatuagens nazistas e gosta de criar fotografias de pizzas esculpidas com suástica, enquanto arrasta do local uma jovem protestando contra o evento.