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Querelle (1982)

O canto do cisne de Rainer Werner Fassbinder é mais do que apenas uma história de transgressão sexual, é também uma espiral violenta sobre o comportamento humano.
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A Hora da Estrela (1985)

A adaptação do clássico “A Hora da Estrela” de Clarice Lispector pode chegar perto da brilhante e complexa narratividade da autora, porém deixa uma sensação de insaciedade.
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A Grande Testemunha (1966)

A Grande Testemunha, de Robert Bresson, marca a exposição da perspectiva travada pelo diretor a partir de uma ótica diferente, mas não incapaz de traçar o ser humano tal como ele realmente é.
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Na Cama Com Victoria (2016)

Justine Triet mostra sua versatilidade ao fazer um filme de comédia romântica que usa do sofrimento persistente da sua protagonista para ser engraçado, mas nunca apelativo, provando que o drama familiar ainda pode ser imprevisível.
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Em Carne Viva (2003)

Jane Campion traz uma visão onírica e subversiva em sua reinvenção do olhar masculino, que, por sua vez, é a melhor representação do desejo sexual desde “Crash”, de David Cronenberg.
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Cannes 2024 – All We Imagine As Light

Payal Kapadia usa o romantismo visual de seu conto feminista para retratar uma história de chegadas e partidas que lida com a ingenuidade do anseio e a inflexibilidade da realidade.
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Cannes 2024 – The Other Way Around

Com a honestidade que faltava em “História de um Casamento”, o novo filme de Jonás Trueba mostra como a arte e o amor funcionam melhor quando estão juntos.
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Rivais

Luca Guadagnino estabelece seu método, distante de um binarismo heterossexual, em um filme sobre a paixão pela anestesia do esporte e seus limites sexuais.
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Duna: Parte Dois

‘Duna: Parte Dois’ negocia a ampliação do que é ser épico numa sequência em que a falta de fôlego substitui a sonolência.

