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Train Again (2021)

Em sua última obra, Peter Tscherkassky faz um estudo do cinema através de uma locomotiva experimental que quanto mais acelera, mais parece chegar a um fim caótico.
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Olivier, Olivier (1992)

Em sua possível obra-prima, Agnieszka Holland subverte a tragédia familiar em um thriller erótico que explora as diversas formas pelas quais o instinto humano busca preencher o vazio.
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Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011)

Ao anular o diálogo viável em favor da provocação vazia, Lynne Ramsey parece não ter nada significativo para falar.
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Buffalo 66 (1998)

Em sua estreia na direção, Vincent Gallo conduz seu longa como um espetáculo teatral feito por um artista aflito.
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A Favorita (2018)

Pouco mais de 5 anos após seu lançamento, A Favorita, de Yorgos Lanthimos, ainda continua sendo o longa de Olivia Colman. Apenas isso.
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Querelle (1982)

O canto do cisne de Rainer Werner Fassbinder é mais do que apenas uma história de transgressão sexual, é também uma espiral violenta sobre o comportamento humano.
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A Hora da Estrela (1985)

A adaptação do clássico “A Hora da Estrela” de Clarice Lispector pode chegar perto da brilhante e complexa narratividade da autora, porém deixa uma sensação de insaciedade.
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A Grande Testemunha (1966)

A Grande Testemunha, de Robert Bresson, marca a exposição da perspectiva travada pelo diretor a partir de uma ótica diferente, mas não incapaz de traçar o ser humano tal como ele realmente é.
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Na Cama Com Victoria (2016)

Justine Triet mostra sua versatilidade ao fazer um filme de comédia romântica que usa do sofrimento persistente da sua protagonista para ser engraçado, mas nunca apelativo, provando que o drama familiar ainda pode ser imprevisível.
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Em Carne Viva (2003)

Jane Campion traz uma visão onírica e subversiva em sua reinvenção do olhar masculino, que, por sua vez, é a melhor representação do desejo sexual desde “Crash”, de David Cronenberg.
