Cannes 2025 – Críticas do 9º dia

Sentimental Value (Joachim Trier)

“Longo e um tanto indulgente, transita por climas de seriedade invernal e uma melancolia cinéfila em relação às mudanças na indústria. É uma comédia dispersa, sentimental de maneiras que nem sempre parecem intencionais, mas há valor também.”

The Guardian (60/100)

“Enquanto Reinsve entrega uma atuação intensa e carregada de emoção, é Skarsgård quem realmente merece os elogios por sua interpretação de Gustav. Ele é um personagem totalmente desenvolvido, sendo difícil de amar ou odiar.

Collider (70/100)

“Trier suavizou o tom, voltando seu olhar para o interior de uma família enquanto eles tentam se reconciliar com as dores do passado. Sentimental Value não causa o mesmo impacto que The Worst Person in the World, mas é bastante tocante à sua própria maneira.”

Vanity Fair

“Algumas das revelações de Sentimental Value são fáceis de prever. E, enquanto Reinsve e Skarsgård captam muitas das verdades silenciosas do roteiro, Fanning enfrenta dificuldades em um papel mais esquemático como substituta de Nora.”

Screen Daily

Apresentando mais uma atuação estelar de Skarsgård, o longa se destaca graças a mais uma colaboração notável entre Trier e Reinsve. Ela frequentemente faz escolhas sutis ao interpretar Nora, que te atingem como um martelo. Um talento geracional.”

The Playlist

“É um retrato sutil, mas grandioso, de arte, família e conexão que tira o fôlego. Amparado por atuações excepcionais em todos os níveis, especialmente de Reinsve e Skarsgård, Trier fez um filme sobre o cinema que atinge diretamente o coração da própria arte.”

The Wrap

Romería (Carla Simón)

“A doce e melancólica ode de Simón à família perdida imagina o que poderia ter sido, ao mesmo tempo em que reconhece que nem todas as memórias podem ser transmitidas entre gerações — algumas morrem conosco.”

Variety

“Apesar de ser bem mais planejado que o improvisado Alcarràs, o filme acaba parecendo meio solto, e a história da jornada nunca engrena de verdade.”

Deadline

Romería tem alcance, um senso claro de espaço e brilhos inconfundíveis de vida interior, mas é esteticamente e formalmente modesto em comparação com o que costuma passar em Cannes — do tipo que pode facilmente passar batido.

The Film Stage

“Apesar de não ter a mesma espontaneidade do olhar infantil dos dois primeiros filmes, Romería mostra mais uma vez que Simón tem um talento raro pra capturar esse animal imprevisível e instável que é a família.”

Screen Daily

The History of Sound (Oliver Hermanus)

“The History of Sound é um drama que basicamente só fica ali, parado. Está longe de ser malfeito, mas é apático e sem alma. É Brokeback Mountain em sedativos.”

Variety

“É um filme antiquado e bem tradicional. Se você não conhecesse os atores, Paul Mescal e Josh O’Connor, daria pra pensar que é um longa esquecido dos anos 80 ou 90, feito por alguém tentando copiar os filmes da Merchant Ivory.”

BBC (2/5)

“Alguns filmes são tão tocantes, tão impactantes, que fazem você parar tudo. Eles te lembram da alegria de encontrar o grande amor da sua vida pela primeira vez. A primeira metade de “The History of Sound”, do Oliver Hermanus, é um desses filmes. Isso até que o roteiro começa a se desfazer e a magia começa a desaparecer.”

The Playlist (B)

“The History of Sound é melancólico e suave como uma nota de piano em tom menor. Nunca se afunda na própria tristeza, mas está disposto a explorar as sensações psíquicas, o brilho que fica e os destroços deixados por uma conexão significativa. Se o filme parece carecer de intensidade, é porque Hermanus está claramente comprometido em não fazer um grande romance gay épico”

IndieWire (B)

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