“Chastain fez filmes muito mais oportunos para premiações do que este, mas nunca esteve mais vulnerável na tela – tanto como a personagem quanto como uma intérprete disposta a enfrentar uma personagem que certamente será divisiva. “Memory” convida ao debate em vez de impor uma interpretação específica. É também um filme que perdura, mudando e expandindo em significado, mesmo quando os detalhes começam a se confundir.”

Variety

“Enquanto Chastain transmite frieza emocional através de uma expressão perpétua de desagrado e olhares quebrados, interrompidos apenas pelos lamentos cortantes de uma depressão paralisante, Sarsgaard encontra breves momentos de ternura dentro da avassaladora tristeza da condição de Saul. Os dois atores veteranos compartilham uma química morna, mas encontram um equilíbrio competente entre a natureza diametralmente oposta de seus personagens. No entanto, lamentavelmente, por mais afiados que possam ser, eles não conseguem combater o desânimo que se instala na segunda metade do filme.”

The Playlist (50/100)

“Jessica Chastain prova mais uma vez por que ela é uma das melhores atrizes americanas trabalhando atualmente, aqui sendo uma visão bem-vinda sem maquiagem ou artifício, liberta das próteses e perucas que vimos em seus trabalhos recentes. Chastain fez questão em sua carreira de interpretar apenas mulheres de força interior. A de Sylvia não é imediata, mas está lá. Assistir às suas barreiras endurecidas se desfazendo um pouco por dentro é tão comovente quanto ver Franco fazendo exatamente isso quando ele abre o coração para cuidar dos personagens que ele criou. Sua imaginação sombria está nos pregando uma peça? Eu não acho que sim.”

IndieWire (83/100)

“Chastain pode às vezes se apoiar um pouco demais na técnica, mostrando o trabalho por trás da caracterização, e a escrita de Franco tem um ou dois indícios de estudo psicológico acadêmico, como tornar Sylvia uma compulsiva limpadora como algo que ela pode controlar quando seu equilíbrio se sente ameaçado. Mas há uma dor intensa na atuação de Chastain e anos de raiva por trás das paredes reforçadas que Sylvia construiu ao seu redor.”

The Hollywood Reporter

“A fenomenalmente assombrosa Jessica Chastain estrela como Sylvia, uma mãe solteira, ex-dependente química e sobrevivente de abuso sexual na infância. Franco construiu uma filmografia implacável de personagens despedaçados pelo mundo cruel. Com ‘Memory’, ele começa com essa premissa – e depois, com um otimismo surpreendente, pergunta: O que vem a seguir?”

The Wrap

“É uma história que se desenrola de maneira desajeitada na tela. Talvez isso seja inevitável, dado que os atores estão retratando pessoas que estão, por si só, passando e fingindo, se vestindo e se desvestindo; Andrzej/Aniela é um complexo de camadas de atuação.”

Deadline

“Abrangendo décadas em seu retrato detalhado de uma mulher trans polonesa percorrendo essa trajetória em um clima social hostil à sua própria existência, o filme sincero de Małgorzata Szumowska e Michał Englert não busca ser revolucionário – há um peso melodramático à moda antiga em sua construção episódica, situando o conto de sua heroína em um contexto decididamente convencional. No entanto, ainda representa um gesto audacioso de solidariedade cinematográfica, chamando a atenção para o preocupante histórico da Polônia em relação aos direitos LGBT.”

Variety

“Embora ocasionalmente pareça sobrecarregado, gastando tempo vagando por tangentes inconsequentes desprovidas de propósito, os personagens do filme são interpretados com uma especificidade matizada, de modo que mesmo com duas horas e 20 minutos, “Woman Of” é um retrato incansável de gênero e sexualidade contado ao longo de 45 anos na Polônia.”

IndieWire (75/100)

“Pode-se argumentar que ‘Out Of Season’ é um pouco prolongado e exagerado – mas isso seria julgá-lo por uma medida rigorosa do cinema de arte, e não é isso que o filme pretende ser. ‘Out Of Season’ prova que os romances cinematográficos podem ser emotivos sem serem piegas, e a fotografia de Antoine Heberlé mantém a sensação habilmente enquadrada – contrastando o ambiente antisséptico do spa com a paisagem costeira ventosa, alternando entre austeramente bela e simplesmente monótona.”

Screen Daily

“Estreando no final da competição de Veneza deste ano – um sutil e semi-doce limpador de paladar para muitas das declarações de autor mais ousadas que a antecederam – o tom emocional suave e o humor irônico de ‘Out of Season’ o tornam uma partida revigorante em relação ao trabalho recente de Brizé, em particular sua trilogia de dramas políticos fervorosos no ambiente de trabalho, ‘Measure of a Man’, ‘At War’ e ‘Another World’. No entanto, isso está de acordo com o humanismo sussurrado do diretor e seu profundo domínio perspicaz dos personagens, conferindo a essa história aparentemente frágil uma tristeza duradoura e substancial. Se também é um pouco prolongado, com um ou dois finais elegantes em excesso, isso não deve desencorajar distribuidores de filmes de arte em busca de um conteúdo sofisticado para um público maduro.”

Variety

“Canet e Rohrwacher têm uma química tão elétrica juntos; eles atingem uma nota entre flerte e calor que é ao mesmo tempo cativante e encantadora. Como um exemplo do gênero romance, suas cenas juntos constituem uma aula magistral. Brizé é ousado na maneira como conta sua história, mesmo que a história em si seja familiar.”

Deadline